Aquilo que eu achava que era “ansiedade”, “drama”, “cansaço”… um "relacionamento ruim" "ajudar o outro"  era, na verdade, um sistema inteiro de proteção que me mantinha desconectada de mim mesma, apenas sobrevivendo.

Muitas mulheres acreditam que a libertação emocional virá quando o outro mudar, quando a vida externa se ajustar ou quando “o tempo curar”. Mas essa é uma ilusão perigosa: o tempo não cura, ele apenas esconde. E o que é escondido, cedo ou tarde, volta à tona — muitas vezes ainda mais doloroso.

Por isso, ninguém se liberta esperando. A libertação começa no momento em que você decide se resgatar — escolher conscientemente olhar para dentro, enfrentar as feridas e reescrever a própria história.

Durante a minha própria jornada de cura, descobri uma verdade inegociável: não existem atalhos para a libertação emocional real. Ela exige coragem, consistência e um caminho seguro. E nem sempre esse caminho é claro ou acessível. Nem sempre a ajuda realmente ajuda.

Eu mesma passei por processos em que, em vez de me curar, acabei mais machucada. Momentos em que me retraumatizei ao invés de me libertar. Porque nosso caso é específico, complexo, e exige um olhar profundo, preciso e respeitoso ao nosso ritmo interno.

Foi essa busca incansável por uma forma de cura verdadeira — que não apenas aliviasse sintomas, mas reconstruísse a base — que me levou a criar o método S.E.R.: uma metodologia estruturada que integra segurança emocional, clareza e ação, para guiar mulheres do ciclo de dor para a liberdade real.

Quando você se resgata, você deixa de viver refém do que te aconteceu e passa a viver guiada pelo que você escolhe ser. Essa é a essência da libertação: ser inteira, segura e inegociavelmente você.
Agora, é a sua vez.